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Na primeira
Guerra do Iraque (1900-1991), o seu início a partir do
dia 15 de janeiro, como constou no jornal, teve o seu
correspondente bíblico em uma profecia de Jacó, quando
este abençoava seus filhos: "Ajuntai-vos e
anunciar-vos-ei o que vos há de acontecer nos
derradeiros dias: Quanto à Gade, uma tropa o acometerá,
mas ele a acometerá por fim." (Gênesis 49: 1, 19). Gade
sequer havia ainda entrado na Terra e só o faria mais de
400 anos depois, mas tanto o seu estabelecimento, a sua
conquista por outrem e o seu reestabelecimento (que é
para os dias atuais "os derradeiros dias"), já estavam
profetizados.
Tambem
Jeremias nos dá a certeza de que Israel conquistará o
restante do seu território, hoje nas mãos da Jordânia:
"Eis que vem dias, diz o Senhor, em que farei ouvir em
Rabá dos filhos de Amon (Aman, na Jordânia), o alarido
de guerra..., e Israel herdará aos que o herdaram, diz o
Senhor" (Jr 49:2).
Conquanto
esta guerra (1990) poderia ter sido a guerra profetizada
por Jeremias, tal não aconteceu por que, conforme
noticiou até a imprensa, Israel preferiu confiar nos
mísseis dos Estados Unidos, do que no seu Deus. Assim
como fazem, ainda, muitos crentes que confiam mais nos
seus próprios esforços ou nas oportunidades que pode ter
se agir de acordo com o padrão do mundo - com o sistema
do mundo, do que confiar na inteira provisão de Deus e
viver completamente dependente d'Ele, observando e
cumprindo, vivendo mesmo, de acordo com as Sagradas
Escrituras.
Assim também
é Israel hoje. voltou para a sua terra, mas não para o
seu Deus. Voltou para a sua língua, mas não para louvar
a Deus. Voltou para a sua cultura, mas não para Adorar a
Deus. Da mesma forma são muitos cristãos hoje.
Conhecem a
Deus, mas de ouvir falar, sem nunca os seus olhos o
contemplarem (Jó 42:5); congregam entre os santos (vão à
igreja), mas não deixam os seus próprios caminhos,
seguem uma religião, mas não a Jesus Cristo.
No entanto,
como tudo que acontece com Israel tem o seu
acontecimento correspondente na Igreja, Israel em breve
vai confessar que depende de Deus, que o Senhor não é
apenas o Deus de seus pais, mas o seu próprio Deus
(embora nem por isso se convertam a Jesus Cristo), a
Igreja, muito breve, por um povo que o Senhor tem
preparado, vai declarar a sua dependência do Senhor
Jesus, se colocar sob a direção completa do Espirito
Santo e ser restaurada, com poder e glória, nos momentos
que antecedem o arrebatamento.
Mas por que
Israel precisa conquistar a parte que lhe toca na
Jordânia, e qual a relação disso com a Igreja? Quem é a
Jordânia biblicamente? E o que temos com isso? A
Jordânia é Amon, Moabe e parte de Edom. Amon e Moabe são
filhos incestuosos de Ló, sobrinho de Abraão, o Pai do
povo hebreu. Edom é Esaú irmão de Jacó, patriarca das
doze tribos que formaram o Reino de Israel, e que vendeu
os seus direitos a Jacó por um prato de lentilhas.
Vendeu o espiritual para a satisfação de necessidades
materiais. Os jordanianos não são, etnicamente, árabes
de linhagem pura, biblicamente pois os árabes são filhos
de Ismael, filho de Abraão e irmão de Isaque, pai de
Jacó. São os jordanianos tanto aparentados com os
judeus quanto com os árabes, não sendo, pois, inimigos
históricos e ferrenhos dos judeus, como o são parte das
nações árabes da região, sempre em conflito.
A capital da
Jordânia, Aman, é a mesma Rabá de Amon, das Escrituras e
é esse espirito dividido da Jordânia que fez o Rei
Hussein visitar tanto os que se levantaram contra
Saddan, quanto o próprio Saddan, e se escudar em Israel,
para não ser invadido por Saddan e ao mesmo tempo,
oferecer apoio logístico ao Iraque. É o caráter de Ló,
sempre dividido em servir e não servir a Deus, e o de
Esaú, que troca heranças espirituais por coisas
materiais e passageiras e que demonstram a vida de
muitos cristãos hoje.
Os judeus não
devem atacar a Jordânia de per si pois, quanto aos
filhos de Amon está escrito: "Não os molestes, e com
eles não contendas", (Dt 2:19). Também, na promessa de
Abraão disse Deus: Abençoarei os que te abençoarem e
amaldiçoarei os que te amaldiçoarem". Assim, o Senhor
abençoa a todos os que abençoam (tratam bem) tanto a
Israel (o povo judeu), quanto o verdadeiro Israel de
Deus, o Israel espiritual, a Igreja de Jesus Cristo,
seus líderes, pastores, presbíteros, bispos, anciãos,
etc. E se alguém trata bem Israel (judeus ou Igreja) e
depois trata mal, receberá tanto o bem quanto o mal da
mão de Deus. E da hoje Jordânia, quando Moabe, saiu
Rute, a moabita, bisavó de Davi. Rei de Israel, da
linhagem do Messias, e a mesma Jordânia, então Moabe, um
dia acolheu a família de Davi, quando este fugia de
diante de Saul.
Esta foi a
benção de Deus para a Jordânia durante o conflito, a
proteção direta de Israel. que impediu o ataque por
parte de Saddan. Mas também a Jordânia, quando se
levantou o império de Nabucodonozor escarneceu dos
judeus (Ez 25: 3, 7) e, mesmo recentemente, antes de
1967 o Rei Hussein profanou o lugar mais sagrado do povo
judeu, o Muro das Lamentações, o que restou do antigo
Templo, construindo banheiros públicos no local,
utilizando-se de Pedras retiradas dos túmulos doa
profetas. Por isso, e por seu caráter dividido, deverá
receber o juízo de Deus.
Assim também
nós devemos vencer os nossos inimigos, o diabo, a carne
e o mundo, os jordanianos da nossa vida. que nos impede
de termos uma vida plena de louvor e de serviço ao
Senhor, na pregação do Evangelho, com demonstração de
Espirito e de poder, com uma vida de testemunho para os
não crentes.
O Salmo 118
nos traz as guerras de Israel, desde a Segunda Guerra
Mundial até a guerra de Gog e Magog, que acontecerá no
final do Milênio.
No v. 5,
Israel invocou o Senhor na angústìa, após um holocausto
de seis milhões de judeus mortos na Segunda Guerra, e
Deus os colocou em um lugar largo - em sua própria
terra. No v. 10, está a guerra de independência, em
1948: "Todas as gentes me cercaram, mas no nome do
Senhor as despedacei": no v. 11 lemos "cercaram-me", é a
guerra de Suez, em 1956, e "tornaram a cercar-me; mas no
nome do Senhor as despedacei". Foi a Guerra dos Seis
Dias, em 1967. "Cercaram-me como abelhas (havia 700.000
soldados árabes, quando a população toda de Israel não
chegava a mais de 3.000.000), mas apagaram-se como fogo
de espinhos; pois no nome do Senhor as despedacei" foi a
Guerra do Yom Kipur, em 1973.
Das quatro
guerras até agora, três delas Israel usou seu próprio
poder, em Nome do Senhor, mas não invocou o nome do
Senhor, para que o poder do Senhor o salvasse e que, com
isso, apenas o nome do Senhor fosse glorificado. Na
guerra de 1956 não se invoca o nome do Senhor, por que
Israel foi ajudado pela França e pela Inglaterra, que
tinham interesses na região do canal de Suez.
O v. 13a,
traduz o que aconteceu a Israel no presente conflito na
Guerra do Iraque: "Com força me impelistes para me
fazeres cair...". No entanto, será necessário ainda mais
uma guerra na região, para que Israel, em cumprimento a
Gênesis 49:19 e Jeremias 49:2 volte a se estabelecer no
lado oriental do Jordão, como nos tempos de Jesus, e
possam os judeus finalmente, em uma guerra que não
poderão mais depender dos Estados Unidos, que não os
ajudará, dizer: "0 Senhor me ajudou" (Sl
118:13b).
Ai então a
nossa salvação (no sentido de arrebatamento), estará
muito mais próxima do que quando aceitamos a
fé.
Esta mesma
guerra, necessária e indispensável em Israel, já começa
a ter o seu correspondente na Igreja; O Senhor está
levantando um povo que não temerá o inferno, não se
comprometerá com o mundo e nem se sujeitará à carne, mas
desafiará as suas forças infernais e triunfará sobre
todos os ataques dos inimigos do homem. Um exército de
guerreiros destemidos, que marcharão com a espada na sua
boca e desbaratarão os poderes
satânicos.
Um exército cheio de poder e
autoridade do Senhor Jesus, uma igreja que sairá para
vencer como precursora do Noivo que vem, que está
prestes a vir. É uma batalha espiritual que já se
inicia, em que vamos destronar os poderes das trevas que
dominam regiões inteiras, em todo o planeta, para
declararmos o Senhorio de Jesus Cristo nesses locais, e
já se percebe o inicio das abundantes chuvas do derramar
do Espirito.
Assim como Israel não deve atacar de per
si os filhos da Jordânia, pois é o próprio Senhor quem
vai fazer ouvir o alarido de guerra, nós, pelos nossos
próprios esforços não estaremos qualificados para fazer
parte desse exército para a guerra espiritual, pois
pouco conseguiremos dessa forma, contra o diabo. a carne
e o mundo. Mas se usarmos o Nome de Jesus, colocarmos
Cristo no centro da vida e usarmos o poder santificador
do Espirito Santo, nos consagrando a Jesus e mantendo a
nossa comunhão com Ele e com seu Corpo, seremos o que
somos; mais do que vencedores, por Aquele que nos
amou.
Mas, e quanto a ISMAEL? (Os
árabes) "Naquele dia Israel será o terceiro com os
egípcios e os assírios, uma benção no meio da terra.
Porque o Senhor dos Exércitos os abençoará, dizendo:
Bendito seja o Egito, meu povo, e a Assíria, obra de
minhas mãos, e Israel, minha herança" Isaías
19:24-25
Mas, agora,
"Bendito aquele que fizer dilatar a Gade
..." Dt 33:20
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