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 NATUREZA 
      DO MILÊNIO
 Para 
      termos uma pequena compreensão da relação dos santos do Antigo Testamento 
      e dos santos do Novo Testamento com o Milênio, é preciso considerar a 
      revelação contida nas Escrituras, com respeito à natureza do 
      Milênio:
 
 
 O 
      Milênio é a administração direta do governo divino sobre a terra, durante 
      mil anos, por nosso Senhor Jesus Cristo e Seus santos ressurretos, sendo 
      Jerusalém o centro do reino. (Hb 2.5-18; Ap 1.6; 20.6)
 
 
 
 I. 
      Objetivos do reino de mil anos:
 
 1. 
      Do ponto de vista do 
      Pai:
 
 ?>a) 
      Deus Pai honrará Seu Filho em contraposição aos homens que O desonraram 
      nesta terra (Sl 2; Mt 17.5; Jo 12.28)
 
 b) 
      Deus Pai cumprirá as promessas feitas com respeito a Seu Filho e das 
      profecias relativas a Ele, para “dar a Ele o trono de Davi seu 
      Pai” Lc 1.32-33; II Sm 7.11-17
 
 c) 
      Fará o julgamento final do homem pecador sobre a terra antes dela ser 
      restaurada. Mt 25.31-46; Hb 9.27
 
 d) 
      Será a resposta de Deus Pai aos seus santos: “Venha o teu reino, faça-se a 
      tua vontade, assim na terra como no céu”
 Mt 6.10.
 
 
 2. 
      Do Ponto de vista do Filho:
 
 a) Ele 
      recebe o reino deste mundo que com paciência esperou à direita do Pai (Sl 
      110.1-2; Hb 1.8; Ap 11.15-17; 12.5)
 
 b) 
      Ele compartilhará todas as Suas honras com seus santos! (Jo 14.2-3; 17.24; 
      Mt 25.21, 23)
 
 c) 
      Enfim Ele dará aos humildes da terra o lugar e herança que sempre lhes 
      prometeu! (Sl 24.1-2; Mt 5.3-4; Ap 21.1-6)
 
 
 3. 
      Do ponto de vista das nações, dos povos da 
      terra:
 a) 
      O Rei dos reis reinará mil anos com cetro de ferro. “Tu os esmigalharás 
      com uma vara de ferro(Gn 49.10; Sl 2; 45.6; 110.1-2; Ap 11.15-17; 
      19.14-16)
 
 b) 
      Haverá paz completa entre as nações, porém forçada
 (Is 48.18, Jo 14.27; 
      Hb 7.2)
 
 c) 
      Todas as nações serão obrigadas a adorar o Senhor dos Exércitos como Rei 
      (Zc 14.9-21; Ap 19.11-16)
 
 
 4. 
      Do ponto de vista da criação:
 
 a) 
      Toda criação será redimida do cativeiro de Satanás. “a própria 
      criação será redimida do cativeiro da corrupção, para a liberdade da 
      glória dos filhos de Deus” (Is 2; 11; 60; 61-66; Mt 19.28-30; Rm 8.21-23; 
      Ap 19:19-20; 20.10;21.22)
 
 b) 
      A revelação dos filhos de Deus dar-se-á na volta de Jesus (Mt 25.31-46; Rm 
      8.18-21; Hb 2.6-18)
 
 
 5. 
      Do ponto de vista das nações justas:
 
 a) 
      A terra será renovada e as condições físicas e biológicas serão 
      transformadas, a natureza será redimida revelando o amor de Deus, o 
      conforto, a alegria para com as nações justas e toda a 
      criação
 (Is 11:6-10; Lc 19.11-27; Rm 8.19-22)
 
 
 
 
 II. 
      Pessoas no Milênio
 
 
 1. No milênio haverá pelo menos 
      quatro níveis de santos ressuscitados e glorificados, que reinarão com 
      Cristo:
 
 a) 
      Os 
      santos, (aqueles que se santificaram) coroados e com seus corpos 
      glorificados, pertencentes à Igreja, desde o dia de Pentecostes até o 
      Arrebatamento. (I Co 9.25-27; II Tm 4.7-8; I Pe 5.4; Tg 1.12; Ap 2.10. Ap 
      20.6; 22.12).
 
 b) 
      Os mártires, aqueles que, a iniciar-se por Tiago, passando por onze dos 
      doze apóstolos e todas as pessoas que foram martirizadas através dos 
      séculos por amor do Senhor e do Evangelho.
 
 c) Os mártires da 
      Tribulação, aqueles que creram em Jesus e foram martirizados durante a 
      grande tribulação por não receberem o sinal (666) da Besta ( Ap 7.9-17; 
      20.4-6).
 
 d) 
      Os santos da Tribulação: todos aqueles que foram deixados para trás, mas 
      que posteriormente creram em Jesus e foram justificados (75% deles 
      morrerão antes da segunda vinda, de fome, de sede, pelo calor, 
      etc).
 
 
 2. Haverá ainda:
 
 a) os que tinham mais de quatorze 
      anos e um dia e menos de vinte e um anos (que não serão obrigados, de per 
      si, a aceitar o número da besta) no dia do arrebatamento - e que 
      sobreviverem aos sete anos, farão parte das nações justas e entrarão no 
      milênio
 
 b) Os naturais (das nações) - todos aqueles que foram 
      gerados após o arrebatamento e que nasceram já na Grande Tribulação e 
      sobreviveram aos sete anos e que participarão de todas bênçãos da criação 
      regenerada durante o milênio
 
 c) 
      Os Israelitas que tem na sua testa o nome do Pai e do Filho, ou seja, os 
      Israelitas que se converteram a Jesus reconhecendo-O como o Messias, pela 
      pregação das Duas Testemunhas e dos 144.000.
 
 d) O Israel terreno 
      elevado a um estado de benção incomparável, ou seja, o remanescente de 
      Israel que não morreram durante a tribulação e reconheceram Cristo Jesus 
      como o Messias na sua vinda para reinar.
 (Is 35.7, 10; 67.4-6; Zc 12. 
      9-14; 13.6; Rm 9.27)
 
 
 
 3. Quanto à expectativa de vida destes 
      (itens a e b supra):
 
 a) Os que tinham menos de vinte e um anos, os 
      filhos que nascerem durante a tribulação e os filhos que nascerem durante 
      o Reino, terão a mesma longevidade que foi dada por Deus no princípio da 
      criação. antes do dilúvio.
 (Gn 5; 6.3; Is 11.6-8; 65.17-25), da 
      seguinte forma:
 
 a.1 Se pecarem: Mínimo de cem anos, máximo de mais 
      ou menos 969 anos);
 a.2 Se não pecarem: Mil anos
 
 b) Os demais, 
      evidentemente já não estarão sujeitos à morte.
 
 
 
 “O Milênio 
      será o tempo do cumprimento das bênçãos das alianças nacionais de Israel, 
      quando Deus usará da autoridade absoluta do governo divino por meio do 
      reinado do Messias, quando os homens (das nações justas) estarão sujeitos 
      e serão testados pela autoridade do Rei”.
 
      
      
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