As maiores apostas são de que será um menino e nascerá no Terceiro Mundo em 12 de outubro. Mas, na verdade, ninguém pode dizer ao certo quem será o bebê que elevará a população mundial para 6 bilhões de habitantes.

Foi necessária a maior parte da história da Humanidade para que a população da Terra atingisse seu primeiro bilhão, em 1804, e mais um século para chegar ao segundo bilhão. Hoje em dia, porém, o número de habitantes aumenta em um bilhão simplesmente a cada 12 anos. Os demógrafos acreditam que o crescimento sofrerá uma desaceleração, mas o próximo bilhão poderá vir em tempo recorde, segundo o Departamento de Pesquisa Populacional, em Washington. A agência acaba de divulgar um estudo sobre projeção demográfica. O pesquisador Carl Haub já está se concentrando na faixa dos 7 bilhões e no debate sobre o ritmo de crescimento da população. Pelas projeções médias das Nações Unidas, serão necessários mais 14 anos para que a Terra ganhe seu sétimo bilhão de habitantes. O problema é que esse tipo de estudo vem se tornando cada vez mais complexo -- as taxas de natalidade e mortalidade variam de região para região e há outros fatores de influência, como o impacto da Aids. Levando em conta a atual taxa de crescimento populacional, de 1,4 por cento, os técnicos da ONU calcularam que o mais provável é que o habitante de número 6 bilhões nasça em 12 de outubro. Obviamente, não há como prever o local de nascimento do histórico bebê, mas a maior probabilidade é de que seja em um país do Terceiro Mundo na África ou na Ásia, onde o índice de natalidade é maior. E por que um menino? Bem, as estatísticas apontam que para cada 100 meninas, nascem 105 meninos em todo o mundo.

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